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25 de ago. de 2024
Atualização do Treinamento CCNA 200-301 em Modo Gravado - Versão 1.1
22 de ago. de 2024
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16 de ago. de 2024
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15 de ago. de 2024
Explorando a SD-WAN da Huawei: Arquitetura, Configuração e Performance na Nuvem
A solução de SD-WAN (Software-Defined Wide Area Network) da
Huawei é projetada para fornecer conectividade WAN eficiente, segura e de alto
desempenho para empresas. A arquitetura é composta por vários componentes-chave
que trabalham juntos para oferecer uma rede otimizada e gerenciada
centralmente. Abaixo estão os detalhes da arquitetura, componentes e exemplos
de configurações para cada um.
Arquitetura e Componentes
- Agile
Controller: É o componente central da solução, responsável pelo
gerenciamento centralizado de toda a rede SD-WAN. Nele são criadas e
gerenciadas as políticas de roteamento, segurança, QoS, e é também onde se
realiza o provisionamento automatizado dos dispositivos de rede.
- Configurações: As políticas globais de roteamento, segurança e QoS são definidas no Agile Controller e distribuídas para os dispositivos CPE.
- CPEs
(Customer Premises Equipment): São os dispositivos instalados nas
filiais ou locais remotos, que conectam os diferentes links de WAN à rede
corporativa. Eles implementam as políticas definidas no Agile Controller,
realizando o roteamento dinâmico e a otimização de WAN conforme configurado.
- Configurações:
As configurações específicas de interface, monitoramento de desempenho
dos links e aplicação de políticas de roteamento são realizadas
diretamente nos CPEs.
- SecFlow:
Um componente integrado de segurança que oferece firewall, VPN, e proteção
contra ameaças. Ele assegura que todo o tráfego entre sites e para a nuvem
seja protegido de maneira eficiente.
- Configurações:
As políticas de segurança, como firewalls e VPNs, são configuradas no
Agile Controller e aplicadas nos CPEs.
- iMaster
NCE-Campus: Uma plataforma de gerenciamento que permite automação,
monitoramento em tempo real e ajuste dinâmico das políticas de rede para
otimizar o desempenho.
- Configurações:
As configurações de monitoramento e ajustes automáticos são definidas e
gerenciadas no iMaster NCE-Campus.
- Cloud
Services: Integração com provedores de serviços em nuvem como AWS,
Azure, Google Cloud, permitindo conectividade segura e otimizada com
serviços na nuvem.
- Configurações:
A integração e otimização para acessos a serviços em nuvem são
configuradas tanto no Agile Controller quanto nos CPEs.
Exemplo de Configuração: Filial Remota com 3 Links de
Internet
Cenário: A filial remota possui 3 links de Internet
com as seguintes características:
- Link
1: 50 Mbps, baixa latência, mas com jitter moderado.
- Link
2: 30 Mbps, latência moderada, jitter baixo.
- Link
3: 100 Mbps, alta latência, jitter alto.
Objetivo: Definir o melhor link para acessar um
serviço da Amazon AWS que requer baixa latência e estabilidade.
Configuração no Agile Controller:
No Agile Controller, você define as políticas globais
de roteamento baseadas em desempenho:
# Definir a política de roteamento com base em requisitos de
latência e jitter
policy-routing aws-service-policy
match application
AWS
match-path latency
< 50ms jitter < 20ms
preferred-link link1
fallback-link link2
backup-link link3
Esta política será aplicada a todos os CPEs envolvidos na
rede.
Configuração nos CPEs:
Nos CPEs, você configura os links de Internet e ativa
o monitoramento de desempenho:
# Definir os links disponíveis
interface Ethernet0/0/1 description Link1-50Mbps
interface Ethernet0/0/2 description Link2-30Mbps
interface Ethernet0/0/3 description Link3-100Mbps
# Configurar monitoramento de desempenho dos links
sd-wan
performance-monitoring enable
link-probe interval
1000
interface
Ethernet0/0/1
interface
Ethernet0/0/2
interface
Ethernet0/0/3
# Aplicar a política de roteamento recebida do Agile
Controller
apply policy aws-service-policy
Justificativa do Link Escolhido:
- Link
1 foi escolhido como a rota preferencial devido à sua baixa latência,
crucial para acessar serviços da Amazon AWS de maneira eficiente.
- Link
2 atua como rota de fallback, oferecendo latência moderada e jitter
baixo, ideal para manter a qualidade de serviço.
- Link
3 é utilizado apenas como último recurso, devido à sua alta latência e
jitter, que poderiam degradar a experiência do usuário.
Essa configuração garante que a filial utilize o link mais
adequado disponível para alcançar o serviço da Amazon AWS, mantendo a
performance e confiabilidade esperadas.
14 de ago. de 2024
Expansão Huawei no Brasil: Como Empresas Estão Adotando a Tecnologia e Gerando Novas Oportunidades
11 de ago. de 2024
Como as Maiores Operadoras do Mundo Estão Transformando Suas Redes com Full IP ?
A implementação de uma rede Full IP representa uma transformação significativa para as operadoras de telecomunicações, trazendo tanto desafios quanto benefícios.
Dificuldades na Implementação de Full IP
Complexidade da Migração:
- Migrar de uma infraestrutura legada para uma rede totalmente baseada em IP é um processo complexo. As operadoras precisam garantir que todos os serviços, incluindo voz, vídeo e dados, possam ser transportados de maneira eficiente e confiável sobre IP. Isso envolve a reconfiguração de redes existentes, integração de novos equipamentos, e, muitas vezes, a coexistência temporária de tecnologias antigas e novas.
Capacitação de Pessoal:
- A transição para Full IP exige que os profissionais da operadora possuam conhecimentos avançados em tecnologias de roteamento, como BGP e IS-IS, além de uma compreensão profunda do IPv6. A necessidade de treinamento e atualização contínua para o pessoal técnico pode ser um desafio significativo.
Interoperabilidade e Compatibilidade:
- Garantir a interoperabilidade entre diferentes equipamentos e tecnologias é outro desafio. Operadoras precisam certificar-se de que os novos equipamentos IP são compatíveis com os dispositivos legados e que podem funcionar de maneira coesa dentro da nova arquitetura de rede.
Investimento em Infraestrutura:
- Implementar uma rede Full IP requer um investimento substancial em infraestrutura, incluindo novos roteadores, switches, e servidores compatíveis com as tecnologias mais recentes. Esse custo pode ser uma barreira significativa para algumas operadoras, especialmente as de menor porte.
Benefícios de Implementar Full IP
Escalabilidade e Flexibilidade:
- Com uma rede Full IP, as operadoras ganham a capacidade de escalar seus serviços rapidamente e de forma mais flexível. Isso é particularmente importante em um cenário de crescimento exponencial do número de dispositivos conectados, como ocorre com a IoT (Internet das Coisas) e o 5G.
Eficiência Operacional:
- A unificação de diferentes tipos de tráfego (voz, vídeo e dados) em uma única infraestrutura IP simplifica a operação e manutenção da rede. Isso resulta em custos operacionais menores e em uma maior agilidade na oferta de novos serviços.
Suporte a Novas Tecnologias:
- Redes Full IP são preparadas para suportar novas tecnologias como o IPv6, que é essencial para a expansão contínua da internet. Isso permite que as operadoras mantenham-se competitivas e prontas para atender às futuras demandas de conectividade.
Melhoria na Qualidade do Serviço (QoS):
- Com protocolos avançados de roteamento como BGP e IS-IS, as operadoras podem otimizar o roteamento do tráfego e garantir uma melhor qualidade de serviço (QoS) para os clientes, minimizando latências e perdas de pacotes.
Fabricantes Comumente Utilizados em Projetos de Full IP
Cisco:
- A Cisco é um dos principais fabricantes de roteadores e switches utilizados em projetos Full IP. Seus equipamentos são conhecidos pela robustez e pela vasta gama de funcionalidades, especialmente em roteamento BGP e IS-IS.
Huawei:
- A Huawei também é amplamente utilizada em projetos Full IP, oferecendo soluções que combinam desempenho e custo-benefício. Seus equipamentos são particularmente populares em mercados emergentes e em grandes operadoras que precisam de escalabilidade.
Juniper Networks:
- Juniper é outro nome forte na arena Full IP, com foco em redes de alto desempenho e soluções avançadas de roteamento e switching. Seus equipamentos são frequentemente escolhidos para redes que requerem alta disponibilidade e desempenho.
Nokia (Alcatel-Lucent):
- A Nokia, que adquiriu a Alcatel-Lucent, oferece soluções IP que são amplamente utilizadas por operadoras globais, especialmente na transição para redes IP que suportam serviços avançados como 5G e IoT.
Exemplos de Operadoras Utilizando Full IP
Brasil:
- Vivo: A Vivo tem enfrentado desafios na transição para uma rede Full IP, mas os benefícios obtidos incluem a oferta de serviços convergentes com maior eficiência e a preparação para a expansão do 5G.
- Claro: A Claro, ao investir em Full IP, superou barreiras como a integração de tecnologias legadas e agora desfruta de uma infraestrutura otimizada para serviços digitais avançados.
Mundo:
- AT&T (EUA): A AT&T enfrentou desafios na migração de suas redes legadas para Full IP, mas agora colhe benefícios como maior eficiência operacional e suporte aprimorado a IPv6.
- Orange (França): A Orange, apesar das dificuldades iniciais, conseguiu implementar Full IP e agora pode oferecer serviços de alta qualidade com escalabilidade global.
A implementação de Full IP, apesar dos desafios, traz uma série de vantagens que permitem às operadoras se adaptarem às novas demandas do mercado e garantirem a continuidade dos serviços em um cenário cada vez mais digital
Como funciona a Tecnologia VPLS ?
VPLS (Virtual Private LAN Service) é uma tecnologia que permite a interconexão de redes LAN (Local Area Network) distribuídas geograficamente, simulando uma única LAN para os dispositivos conectados. Essencialmente, o VPLS cria uma rede Ethernet sobre uma infraestrutura de MPLS (Multiprotocol Label Switching), permitindo que pacotes Ethernet sejam transportados através de uma rede de longa distância (WAN) como se estivessem em uma rede local.
Funcionamento Básico do VPLS
Emulação de LAN: O VPLS emula uma rede LAN Ethernet entre várias localidades, permitindo que dispositivos em diferentes locais possam se comunicar diretamente através de uma rede de camada 2.
Encapsulamento e Roteamento: Os pacotes Ethernet são encapsulados em pacotes MPLS. Os dispositivos de borda (PE - Provider Edge) são responsáveis por encaminhar esses pacotes entre os diferentes sites.
Aprendizado de MAC: Os switches nos sites aprendem os endereços MAC dos dispositivos conectados e utilizam esse aprendizado para encaminhar corretamente os pacotes dentro da rede VPLS.
Full Mesh: Para garantir a comunicação ponto-a-ponto entre todos os sites, é necessário configurar uma topologia full mesh entre os PEs, de modo que cada PE tenha um túnel MPLS com todos os outros PEs envolvidos no VPLS.
Exemplo de Configuração VPLS
Resumo
Cisco: A configuração envolve a definição de VFI (Virtual Forwarding Instance), onde os PEs são configurados para conectar uns aos outros via MPLS, criando uma malha completa entre os sites.
Huawei: A configuração é similar, com o VPLS definido diretamente na interface VLAN, e os peers são configurados para criar a topologia de malha completa entre os PEs.
Cada fabricante tem sua sintaxe específica, mas ambos seguem os princípios básicos do VPLS, incluindo a criação de túneis MPLS e a configuração de PEs para garantir a conectividade entre sites.
Quer entender de vez como funciona o TCP/IP?
10 de ago. de 2024
Desvendendo a auto-negociação em Switches Ethernet
Funcionamento do Processo de Auto-Negociação de Interfaces Ethernet em um Switch
Auto-negociação é um processo definido pelo padrão IEEE 802.3, que permite que dispositivos conectados a uma rede Ethernet negociem automaticamente as melhores configurações possíveis para a comunicação, incluindo velocidade (SPEED) e modo duplex (DUPLEX). O objetivo é garantir a melhor performance e compatibilidade entre os dispositivos.
1. Negociação de Velocidade (SPEED)
A negociação de velocidade envolve determinar a taxa de transmissão de dados entre os dispositivos conectados, como um switch e um PC. Os padrões comuns incluem 10 Mbps, 100 Mbps, 1 Gbps e, em alguns casos, 10 Gbps. Durante a auto-negociação:
- Os dispositivos trocam informações sobre as velocidades suportadas.
- Ambos os lados escolhem a maior velocidade comum que ambos suportam.
2. Negociação de Modo Duplex (DUPLEX)
O modo duplex refere-se a como os dados são transmitidos e recebidos entre dois dispositivos. Existem dois modos:
- Half-duplex: A comunicação é bidirecional, mas os dados só podem ser enviados ou recebidos em um sentido por vez, semelhante a um walkie-talkie.
- Full-duplex: A comunicação é bidirecional e simultânea, permitindo que os dados sejam enviados e recebidos ao mesmo tempo, o que melhora a eficiência e a velocidade da conexão.
Durante a auto-negociação:
- Os dispositivos trocam informações sobre os modos duplex suportados.
- Ambos os lados escolhem o modo mais avançado que ambos suportam, geralmente o full-duplex, se ambos os dispositivos suportarem.
Importância da Auto-Negociação
A auto-negociação é crucial para evitar problemas de compatibilidade e desempenho na rede. Quando a auto-negociação funciona corretamente, os dispositivos escolhem as configurações ideais para a conexão, otimizando a performance da rede.
Quadro Comparativo dos Resultados da Auto-Negociação
O quadro abaixo mostra o resultado da auto-negociação de acordo com as configurações de SPEED e DUPLEX em um lado (PC) e no outro (Switch). As combinações incluem cenários onde ambos os lados estão configurados para auto-negociação e cenários onde um ou ambos os lados têm configurações manuais.
Configuração do PC | Configuração do Switch | Resultado da Auto-Negociação | Comentários |
---|---|---|---|
Auto (SPEED e DUPLEX) | Auto (SPEED e DUPLEX) | Máxima velocidade comum e full-duplex, se suportado | Configuração ideal, garantindo o melhor desempenho possível. |
Auto (SPEED e DUPLEX) | 1000 Mbps, Full-Duplex | 1000 Mbps, Full-Duplex | O PC negocia automaticamente com as configurações do Switch. |
100 Mbps, Full-Duplex | Auto (SPEED e DUPLEX) | 100 Mbps, Full-Duplex | O Switch negocia para se alinhar com a configuração manual do PC. |
100 Mbps, Half-Duplex | Auto (SPEED e DUPLEX) | 100 Mbps, Half-Duplex | O Switch negocia para se alinhar com a configuração manual do PC. |
100 Mbps, Full-Duplex | 100 Mbps, Full-Duplex | 100 Mbps, Full-Duplex | Ambos os lados estão configurados manualmente e de forma consistente, garantindo uma conexão estável. |
100 Mbps, Full-Duplex | 100 Mbps, Half-Duplex | Mismatched Duplex (Conflito) | Resulta em colisões e desempenho degradado devido à incompatibilidade de modos duplex. |
Auto (SPEED e DUPLEX) | 100 Mbps, Half-Duplex | 100 Mbps, Half-Duplex | O PC negocia automaticamente para combinar com o modo do Switch. |
Auto (SPEED e DUPLEX) | 10 Mbps, Full-Duplex | 10 Mbps, Full-Duplex | O PC negocia automaticamente para combinar com o modo do Switch. |
Auto (SPEED e DUPLEX) | 10 Mbps, Half-Duplex | 10 Mbps, Half-Duplex | O PC negocia automaticamente para combinar com o modo do Switch. |
1000 Mbps, Full-Duplex | 100 Mbps, Full-Duplex | Sem Conexão (Mismatch de velocidade) | Nenhuma conexão é estabelecida devido à incompatibilidade de velocidades. |
Conclusão
A auto-negociação é essencial para assegurar que dispositivos em uma rede Ethernet operem com a melhor configuração possível, garantindo tanto a compatibilidade quanto o desempenho. No entanto, é importante configurar manualmente a velocidade e o modo duplex em cenários específicos, como em links críticos, para evitar problemas de desempenho.
Cisco TimeLine
Aqui está uma linha do tempo destacando os principais marcos e conquistas na história da Cisco Systems, desde sua fundação até os dias de hoje:
1984: Fundação
- Dezembro de 1984: A Cisco Systems é fundada por Leonard Bosack e Sandra Lerner, um casal que trabalhava na Universidade de Stanford. Eles criaram um roteador multiprotocolo que permitia a comunicação entre diferentes redes, um dos primeiros dispositivos do tipo.
1986: Primeiro Produto Comercial
- 1986: A Cisco lança seu primeiro produto comercial, o roteador AGS (Advanced Gateway Server), um dos primeiros roteadores multiprotocolo do mercado, que ajudou a estabelecer a empresa como líder em tecnologia de roteamento de redes.
1990: Oferta Pública Inicial (IPO)
- Fevereiro de 1990: A Cisco realiza sua oferta pública inicial (IPO) na NASDAQ, com o símbolo de ticker CSCO. O IPO foi um sucesso e marcou o início da expansão global da empresa.
1993-1996: Expansão Através de Aquisições
- 1993-1996: Cisco adota uma estratégia agressiva de aquisições, comprando diversas empresas, como Crescendo Communications (1993), Kalpana (1994), e StrataCom (1996). Estas aquisições ajudaram a Cisco a expandir suas ofertas de produtos para incluir switches e tecnologia ATM.
1997: Domínio do Mercado de Roteadores
- 1997: Cisco se torna a maior empresa de roteadores do mundo, com uma participação de mercado dominante. A empresa continua a diversificar suas ofertas com produtos para redes corporativas e ISPs (Internet Service Providers).
2000: Cisco se Torna a Empresa Mais Valiosa do Mundo
- Março de 2000: Durante o auge da bolha das dot-com, a Cisco atinge uma capitalização de mercado de mais de US$ 500 bilhões, tornando-se a empresa mais valiosa do mundo na época.
2003: Lançamento do CRS-1
- 2003: Cisco lança o CRS-1 (Carrier Routing System), um dos roteadores mais potentes e inovadores da época, destinado a grandes operadoras de telecomunicações.
2006: Iniciativa de Redes Baseadas em Colaboração
- 2006: Cisco começa a se concentrar em soluções de colaboração e comunicação unificada, introduzindo produtos como o Cisco TelePresence e o WebEx, que revolucionaram a comunicação empresarial.
2013: Entrada na Internet das Coisas (IoT)
- 2013: Cisco lança a Iniciativa Internet of Everything (IoE), destacando seu compromisso com a expansão no mercado de Internet das Coisas (IoT). A empresa começa a desenvolver soluções para conectar dispositivos e sensores em rede.
2015: Troca de CEO e Nova Estratégia
- 2015: Chuck Robbins substitui John Chambers como CEO da Cisco. Robbins inicia uma estratégia de transformação digital, focando em software, segurança e serviços baseados em nuvem, além de continuar o crescimento no mercado de IoT.
2017: Expansão em Segurança Cibernética
- 2017: Cisco adquire a empresa de segurança cibernética AppDynamics por US$ 3,7 bilhões, reforçando sua presença no setor de segurança e software.
2018: Cisco Aposta em Redes Baseadas em Intenção
- 2018: Cisco lança a rede baseada em intenção (Intent-Based Networking), uma abordagem inovadora que utiliza inteligência artificial e automação para gerenciar redes, tornando-as mais seguras e resilientes.
2020: Cisco e a Pandemia de COVID-19
- 2020: Durante a pandemia de COVID-19, a Cisco vê um aumento significativo na demanda por suas soluções de videoconferência WebEx e outras ferramentas de colaboração remota, à medida que as empresas migram para o trabalho remoto.
2021: Cisco Investindo em 5G e IoT
- 2021: Cisco intensifica seus investimentos em tecnologias 5G e IoT, focando em soluções que permitem a conectividade de próxima geração para redes empresariais e operadoras.
2023: Foco em Segurança e Sustentabilidade
- 2023: Cisco continua a expandir seu portfólio de segurança cibernética e anuncia várias iniciativas de sustentabilidade, visando reduzir a pegada de carbono de suas operações e ajudar clientes a alcançar metas de sustentabilidade.
Essa linha do tempo oferece uma visão geral das principais conquistas e marcos na história da Cisco Systems, uma empresa que se tornou um pilar essencial na infraestrutura de redes globais.
Por que Existem Comandos do Cisco IOS Não Documentados?
Comandos não documentados no Cisco IOS podem existir por várias razões:
Uso Interno: Alguns comandos são destinados ao uso interno por engenheiros da Cisco durante o desenvolvimento e testes de firmware. Estes comandos podem não ser relevantes ou seguros para uso geral, por isso não são documentados publicamente.
Funcionalidades Experimentais: Algumas funcionalidades em teste ou em fase experimental podem ser acessadas por comandos não documentados. A Cisco pode não querer que estes sejam amplamente utilizados até que estejam completamente testados e validados.
Segurança e Suporte Limitado: Comandos que podem alterar o comportamento do sistema de maneiras não convencionais ou que oferecem suporte limitado podem ser mantidos fora da documentação oficial para evitar o uso inadvertido por administradores de rede.
Legado ou Compatibilidade: Alguns comandos antigos podem ter sido mantidos por motivos de compatibilidade, mas não são recomendados para uso, sendo por isso não documentados.
Lista de 10 Comandos Cisco IOS Não Documentados
Aqui estão 10 comandos conhecidos do Cisco IOS que não são documentados oficialmente, mas que são usados por alguns engenheiros de rede para fins específicos:
test crash
- Sintaxe:
test crash
- Utilidade: Este comando força o dispositivo a realizar um "crash" intencional, útil para testes de recuperação de falhas ou simulação de condições de erro.
- Sintaxe:
undebug all
- Sintaxe:
undebug all
- Utilidade: Encerra imediatamente todas as depurações (debugs) ativas no dispositivo, útil quando muitas depurações estão em andamento e o dispositivo começa a enfrentar problemas de desempenho.
- Sintaxe:
show tech-support | redirect tftp://<server>/output.txt
- Sintaxe:
show tech-support | redirect tftp://<server>/output.txt
- Utilidade: Redireciona a saída do comando
show tech-support
para um servidor TFTP, o que facilita a coleta de logs para análise externa.
- Sintaxe:
service unsupported-transceiver
- Sintaxe:
service unsupported-transceiver
- Utilidade: Permite o uso de transceptores (SFPs) que não são oficialmente suportados pela Cisco. Este comando é útil em situações onde é necessário usar hardware de terceiros, mas deve ser usado com cautela.
- Sintaxe:
no service password-recovery
- Sintaxe:
no service password-recovery
- Utilidade: Desativa a recuperação de senha no modo ROMMON, uma medida de segurança para impedir que alguém com acesso físico ao roteador possa redefinir a senha de acesso.
- Sintaxe:
show controllers utilization
- Sintaxe:
show controllers utilization
- Utilidade: Fornece informações detalhadas sobre a utilização do hardware e interfaces, útil para diagnósticos avançados de desempenho.
- Sintaxe:
show platform
- Sintaxe:
show platform
- Utilidade: Exibe informações detalhadas sobre o hardware, software, e outros aspectos da plataforma, útil para diagnósticos de baixo nível.
- Sintaxe:
reload reason
- Sintaxe:
reload reason
- Utilidade: Mostra a razão do último reboot do dispositivo, incluindo se foi feito manualmente ou por uma falha no sistema.
- Sintaxe:
show buffers
- Sintaxe:
show buffers
- Utilidade: Exibe estatísticas detalhadas sobre o uso de buffers de memória, útil para identificar gargalos de desempenho relacionados ao uso de memória.
- Sintaxe:
show tech-support internal
- Sintaxe:
show tech-support internal
- Utilidade: Coleta informações detalhadas de suporte técnico, incluindo dados internos e avançados normalmente não disponíveis, úteis para diagnósticos de problemas complexos.
- Sintaxe:
Fontes para Encontrar Mais Comandos Cisco Não Documentados
Para quem busca explorar mais comandos não documentados do Cisco IOS, os seguintes sites e recursos são recomendados:
- Comunidade de suporte da Cisco onde engenheiros e usuários discutem comandos e técnicas avançadas.
Packet Pushers Blog
- Um blog focado em networking com artigos detalhados que frequentemente cobrem aspectos avançados do Cisco IOS, incluindo comandos não documentados.
- Revista e site que oferece artigos técnicos e discussões sobre redes de computadores, com insights sobre comandos e funcionalidades avançadas do Cisco IOS.
Command Reference Guide for Cisco IOS
- Embora seja uma referência oficial, algumas vezes a documentação não detalha todos os comandos, e fóruns associados podem mencionar comandos não documentados.
- Blog focado em redes que discute técnicas avançadas, incluindo o uso de comandos não documentados em dispositivos Cisco.
- Fóruns especializados onde profissionais de redes compartilham experiências, incluindo o uso de comandos não documentados.
- Dedicado a roteadores e switches, o blog oferece insights práticos e dicas sobre comandos avançados e não documentados.
RouterGods Forum
- Um fórum com discussões centradas em Cisco e outros equipamentos de rede, onde comandos não documentados são frequentemente mencionados.
Cisco CLI Analyzer
- Uma ferramenta oficial da Cisco que pode ajudar a descobrir comandos úteis, incluindo alguns não documentados.
- Fórum que cobre uma ampla gama de tópicos técnicos, incluindo redes e comandos avançados de dispositivos Cisco.